"As cores eu costumava varrer" é um mergulho em nuances e intensidades que habitam o cotidiano. Entre ruas que guardam histórias e casas coloridas por memórias, Daniélle Carazzai conduz o leitor por um mosaico de sentimentos. Na sequência de pequenos textos tingidos, cada cor ganha vida - o vermelho das paixões e feridas, o caramelo doce, o branco dos esquecimentos. São narrativas que dançam entre o real e o sensorial, construindo espaços onde cada detalhe ecoa emoção e reflexão. É um livro que convida o leitor a revisitar lugares íntimos: olhos grandes e escuros, café com leite quente ou um cômodo onde não caberia uma vírgula.
Este livro foi produzido no Laboratório Gráfico Arte & Letra, com impressão em risografia, serigrafia e encadernação manual, integrando o catálogo de livros artesanais e livros independentes da editora. A publicação reforça o compromisso da editora Arte & Letra com a valorização do trabalho autoral e do cuidado gráfico, elementos que fazem da obra uma escolha especial para quem aprecia literatura contemporânea e produção editorial diferenciada.
Sobre a autora: Daniélle Carazzai é curitibana, jornalista, escritora e artista visual - não necessariamente nesta ordem. Tem predileção por narrativas curtas e absurdas, vive na área rural de Campo Largo, no Paraná, onde toma banho de floresta, cultiva cogumelos e cria peças em cerâmica. Seu primeiro livro, "Aqui tudo é pouco", foi lançado em 2022 pela Arte & Letra. Participou de diversas antologias e coletâneas, incluindo o jornal Cândido e a revista literária Julia. Em 2025, além de "As cores eu costumava varrer", integra a coletânea "Curitiba inimaginável", ao lado de autores como Dalton Trevisan e Giovana Madalosso.
